sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Educação III: Entrevista com Educadora

Boa noite escassos leitores do meu blog!

Hoje vou fazer uma coisa um pouco diferente do padrão. Não vou criticar ninguém, não vou falar mal, nem fazer fofoca. Vou fazer uma entrevista. Se vocês gostaram de Entrevista com vampiro, vão gostar dessa também.

Vou entrevistar uma pessoa ligada à educação há muito, MUITO tempo. Abaixo, a transcrição das perguntas e respostas, na íntegra:

[eu]: Há quantos anos você está ligada à educação?

[educadora]: Desde 1981, isso dá três décadas.

[eu]: Como começou?

[educadora]: Para me sustentar na faculdade. Dava aulas no Anglo de Bauru, professora de biologia nas frentes de genética e citologia.

[eu]: E onde trabalha agora?

[educadora]: Escola Estadual Ângelo Campo Dall'Orto - Sumaré -SP; comecei bem e me fodi legal! Sou professora de ciências, matemática e biologia.

[eu]: Há quanto tempo dá aulas nesta escola?

[educadora]: 23 anos

[eu]: E como foi parar nesta escola?

[educadora]: Designação da Diretoria de Ensino, me efetivando em 1991 por concurso público.

[eu]: Está satisfeita com seu cargo? Por que?

[educadora]: Em termos; as condições são precárias, apesar de todo investimento do governo, porque a estrutura social está falida, e o modelo escolar também.

[eu]: Explique melhor esses dois aspectos, por favor.

[educadora]: A escola, historicamente, não era feita para todos. Hoje, todo indivíduo TEM que estar na escola, mesmo que não queira - por uma questão legal. Se antes as pessoas estavam na escola para estudar, hoje estão por obrigação - é bem diferente o querer do ser obrigado.
Nós temos diversos meios de aquisição de conhecimento, atualmente, e a escola não consegue administrar todo o conhecimento e transferi-lo, daí uma necessidade de mudança do conceito ou dos padrões de uma escola. Hoje ela (escola) serve como um meio onde se tenta fazer a inclusão social, que na realidade não acontece.
As escolas particulares são uma terceirização da educação que os pais não dão; então morreram o bom senso, a responsabilidade da família, a responsabilidade social dos governantes e isso precisa mudar.
A escola tem que servir de pólo para que o indivíduo possa encontrar os caminhos para adquirir o conhecimento, e não como mero reprodutor do conhecimento, o que a torna defasada e inoperante


[eu]: Você disse sobre inclusão social. Em que aspecto? De deficientes? De diferentes realidades?

[educadora]: De culturas diferentes, tradições diferentes, na maioria da classe baixa, como engodo, querendo mostrar que eles poderão, através de uma escola, que não atende às suas necessidades, possa ascender socialmente.



[eu]: Ensinando a ciência, há quais tipos de empecilho ao ensino?

[educadora]: Puta! São tantos! Em primeiro lugar a ignorância do discente sobre a necessidade do aprendizado, que é comum à todas as disciplinas; segundo lugar, colegas mal-preparados. Terceiro: a desvalorização do professor. A falta de ambiente físico adequado, número muito grande de alunos por sala de aula, falta da presença dos pais e da comunidade, e a falta de pré-requisitos dos alunos, provocados por demandas sociais, tornando a situação ensino-aprendizagem impotente.



[eu]: Como sente que a sociedade encara o professor, hoje em dia, visto que outrora era tomado como uma profissão muito respeitada, agora tão pouco?

[educadora]: Infelizmente, como uma boa parte dos professores realmente é; um indivíduo com baixa-auto-estima, péssima formação e desmotivado, com medo de mudanças.
Isso não foi gerado pelos professores, mas pela própria sociedade que ao longo dos anos deixou de honrar aquilo que a formou, por questões históricas, econômicas, políticas e sociais. Mas há ainda uma resistência, dentro do próprio professorado que luta e acredita em uma mudança, inclusive se dispondo a fazer apesar de todos.



[eu] E como o professor vê a sociedade?

[educadora] Como um filho que renega suas raízes. E tomba ante a estrutura social, exatamente por não ter alicerce onde se fixar.



[eu]: Quais as diferenças mais marcantes entre o ensino público e o privado? E como isso se estende às universidades?

[educadora]: Bom, o valor dado ao conhecimento, pela família. No caso das escolas particulares, a grande maioria exige que seus filhos, além de serem educados socialmente (o que os pais deveriam fazer), seja suprido de todos os conhecimentos, independente da sua vontade. Na escola pública, a função delegada pela comunidade é a de 'cuidadora'/'protetora', onde os pais não sabem para onde ir, nem como educar seus filhos, então pedem socorro, muitas vezes acusando à escola pelos que eles não conseguiram fazer, por falta de estrutura (psicológica, social, econômica). Sendo generalista nos dois casos.
Ao final, infelizmente, aqueles que passaram por escolas particulares, e foram obrigados a engolir o conhecimento, entram em universidades e começam a demonstrar o desrespeito às demais camadas sociais, situando-se como os detentores do saber e do "tudo pode", enquanto os alunos da rede pública ou já desistiram (em sua maioria), e vão para sub-empregos ou despertam e tentam fazer uma universidade particular trabalhando e estudando, com muita dificuldade.


[eu]: Qual sua opinião sobre esse aumento do número de faculdades, na grande maioria particulares?

[educadora]: Tem um lado péssimo, que é a má qualidade de ensino, porém é uma das únicas formas que algumas pessoas tem de ascender socialmente.





[eu]: Quais são suas expectativas para os próximos, vamos dizer, 5-10 anos?

[educadora]: Com certeza a educação passará por uma grande mudança. Não creio que a tão curto prazo, mas já começa a se delinear alguns novos caminhos, com o uso de tecnologias novas e com um relacionamento diferente entre gestores, professores e alunos, onde quero crer que se fará uma equidade - cada um compartilhando o que tem. Quanto tempo vai demorar isso? Só por *insira a divindade*. Eu também nunca acreditei que o governo militar seria derrubado, ou que um operário chegasse ao poder no país, ou ainda que pagássemos a dívida do FMI. Claro, nosso país é ainda um país corrupto, historicamente, e isso não muda do dia para a noite, mas as mudanças ocorridas nos últimos 30 anos me dá um alento e esperança de mudanças futuras.



[eu]: Se pudesse reformular todo o contexto social acerca da educação, como acha que deveria ser feito?

[educadora]: Da forma que eu acredito que deverá ser no futuro. O professor apenas como um indicador de caminhos, compartilhando conhecimento com seus alunos e vice-versa. Para isso, teríamos que derrubar o sistema escolar vigente.

[eu]: Muito obrigado, boa noite.



Bem, essas foram as palavras da minha mãe, que nasceu 1960, e a ditadura foi vida, não história. Lutou contra ela, correu risco de ser apanhada, era participante do diretório acadêmico da faculdade e participava de reuniões do partido liberdade e luta, partido Trotskista (LIBELU), na década de 80. Fazia parte do movimento estudantil e sempre esteve muito ligada a causas sociais, desde que me entendo por gente. Amada por seus alunos e servindo como uma lâmpada (e não como uma lanterna que só aponta um rumo).

Viram as expectativas de minha mamãe? É bom que me ajudem nisso, senão vocês vão ver!!! :D

Se quiserem mais perguntas, podem fazer que eu encaminho para minha mãe e respondo em próximas postagens!

Boa noite, feliz 2012.

Ouviram quais as expectativas





segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Sou cúmplice de uma série de assassinatos.

Boa noite meus escassos leitores, se ainda há alguém por aqui.

Peço desculpas pela demora para aparecer por aqui, mas - se leem isso aqui é porque são meus amigos (acho que o público se limita a meus amigos mesmo, que leem por dó :D ) - estive ocupado trabalhando e semestre da graduação, mas agora chegaram as férias \o/

Ficou longo e ruim, mas espero que leiam.

Vim aqui confessar que sou cúmplice de um homicídio. Talvez de mais de um. E de maus tratos a animais, e assassinato de animais. E desmatamento, genocídio de alguns povos. Como isso? Todos aqui me conhecem, certo? Sabem como vivo, até porque conto demais as coisas. A resposta é: sendo quem eu sou.

Eu estudo em uma universidade pública, desfruto de seus benefícios. Consumo energia elétrica, como alimentos industrializados, tenho uma geladeira em casa, uso computador... São algumas coisas comuns. E como eu me tornei cúmplice? Fácil. Tomei ciência do que ocorre à minha volta. Me tornei cúmplice dessa sociedade que mata.

Vamos começar a chutar o balde então, e falar o que eu quero mesmo.

POXA VIDA, gente! Matam o pobre Yorkshire! À porradas!! Que dó. ¬¬
Mas o que difere a coisinha "pululenta" do Yorkshire daquele vira latas que foi enterrado vivo, por 12h? Será que ele não morreu também? E do outro cachorrinho que teve sua cabeça ensacada com sacola do supermercado e foi arrastado por 500m? Outro que está quase morto. Mas machucar um cachorro bonitinho causa comoção, matar cachorro feio "não fez nada demais, já estava sarnento, magro, não ia conseguir viver direito mesmo - assim para de sofrer" (de verdade, espero que não existam pessoas com esse raciocínio).

É uma lógica similar ao que acontece com pessoas... Morreu o pedreiro José, esfaqueado depois de sair do banco com seu pagamento. Morre e deixa 3 filhos com menos de 10 anos e esposa; "ninguém mandou ter tanto filho" ou "ah, que pena"; e amanhã ninguém lembra mais do caso, vira estatística. Agora morre o garoto rico, que reagiu durante o assalto e pronto! Vai para o Fantástico; surgem dezenas de revistas e jornais trazendo a tona a violência no país e fazem protestos com o rosto do rapaz estampado em camisetas. Pior ainda se o morto fosse o pai. "Morre depois de reagir assalto o empresário José; deixa 2 filhos, uma menina de 14 e um universitário de 19 anos". Nem preciso citar a repercussão. Ou preciso lembrar o escândalo que foi o roubo do Rolex de Luciano Huck?

Mas isso são casos isolados. Vamos a generalidade.
As pessoas morrem, é natural. O problema é como elas morrem. Pode ser morte natural, morte matada, morte por doença - assim como os bichinhos (e vou insistir nos animaizinhos, porque parece que as pessoas se importam mais com animais do que com outras pessoas, então - se é dessas pessoas, use os próximos argumentos pensando num yorkshire sofrendo as circunstâncias). Existe, em nosso país, algo relativamente raro no mundo - o SUS, Sistema Único de Saúde, que oferece atendimentos e tratamentos gratuitos a qualquer cidadão do país, claro, a custo de muita espera. Muitos morrem antes de começarem o tratamento, ou antes de serem atendidos. E sabe uma coisa ainda mais assustadora? Essa demora e a má qualidade do atendimento pode piorar, e muito. Já ouviram falar da DRU? Desvinculação de Receitas da União. O dinheiro dos contribuintes arrecadado pelo Estado tem o nome de Receita da União.

O que significa o D dessa joça? O que é essa tal desvinculação? Antigamente, na época que provavelmente você leitor não se entendia por gente direito, até a genial implementação do Plano Real, a inflação comia solta aqui no país, e era mais tranquilo liquidar dívidas internas. E mais inflação nos leva a menos juros. É uma balança. Agora os juros estão altos e a inflação caiu, assim como no começo do plano Real. Acontece que houve uma proposta, em 2000, para que as verbas fossem distribuídas de acordo com o proposto. Esse acordo morre agora em dezembro de 2011, junto com o ano. 20% da verba total do país pode ser realocada da maneira que bem entenderem. Não sou alguém que entende de leis, mas me parece ligeiramente anticonstitucional pegar milhões e mais milhões de reais e tirar da saúde e da educação, por exemplo, para construção de estádios ou aplicar naquele projeto que parece meio torto de construir uma rodovia, ou de enviar remédios caros para regiões onde a incidência da doença é mínima e a quantidade do medicamento é exorbitante - e olha que acaba nem chegando a carga!

Mas tem gente preocupada com o aumento do salário dos vereadores de Campinas, que vão ganhar uns 15 mil por mês. Não gerará ônus ao município, pois a verba tá sendo deduzida de seus gabinetes. Na prática a mudança é zero, mas a galera se sente ofendida com tal aumento. Eu também fico puto de pessoas tão pouco preparadas e mal educadas (não de grosseria, mas sim de pouca noção cultural) ganharem tão bem, enquanto eu me mato estudando e trabalhando para ganhar menos de mil reais por mês, mas as pessoas tiveram tempo de se mobilizar antes do projeto ir à votação, mas aguardaram e partiram pro alarde. É melhor que nada, mas dá pra melhorar.

É bacana pensar nisso, né? É como entregar o dinheiro para nossos representantes usarem como quiserem. E é lógico que alguns setores essenciais sairão prejudicados. O SUS terá menos verbas. Mais gente vai morrer. Mas que diferença faz, não é cachorro mesmo. Quem usa o SUS é só pobre, só mendigo, não é mesmo? Tenho nojo se pensa assim. Certa vez meu pai foi atropelado, teve os ossos do braço direito moídos, e foi muito bem atendido pelo SUS. Um médico fez um trabalho incrível, mesmo com poucos recursos, e evitou que ele tivesse que fazer cirurgia para colocar pinos de platina. E eu não sou mendigo, tenho onde morar e o que comer.

Também, quando acontecem acidentes graves, os melhores hospitais para urgências e emergências são atendidos pelo SUS, e quem já teve que passar por situações difíceis, ou familiares, sabe a importância do SUS, tenho certeza.

E vamos falar sobre o novo código florestal, que vai permitir a criação de muitas áreas de agropecuária? Desmatamento comendo solto. Mas isso é ecochatíce, como Belo Monte, e tem uma galera aí que não se importa muito. Pode-se melhorar e muito a agropecuária do país, utilizando muito menos espaço, dando mais área ao verde - só com o aprimoramento da tecnologia, que depende da melhoria da pesquisa; mas isso a gente conversa mais para frente.

Outras áreas que podem ser prejudicadas:
Esportes: os esportistas brasileiros já quase não recebem apoio do país, tem dificuldade para obter recursos para treinamento, materiais para o esporte, local para treino, treinadores; são privados de participar de competições por não terem dinheiro para viagens, e a verba destinada aos esportes, que já era mínima, ficou ainda mais escassa com o fim do apoio financeiro às ONGs que davam patrocínio aos atletas, por conta de corrupção de um brother ou outro aí. Imagina se a verba foi ainda mais reduzida... As olimpíadas em 2016 não vão ter atletas brasileiros. Aí a coisa fica tensa, né? Mas não importa acabar com o sonho de pessoas que seriam capazes de trazer orgulho pela nação.
Educação: Já repararam no nível do ensino brasileiro? Preciso citar as taxas de analfabetismo? Ahhhh elas reduziram nos últimos anos - se você considerar uma pessoa alfabetizada àquela que sabe escrever o próprio nome. Analfabetos funcionais são maioria. E uma pessoa analfabeta fica relativamente privada de obter acesso à cultura. País vizinho, a Argentina, tem algo em torno de 30x mais bibliotecas que aqui, em números absolutos, com uma população BEM menor que a nossa. Seria bacana ter brasileiro cada vez menos educados, né? ¬¬
Projetos sociais: vai, critica mesmo o bolsa família, chama de bolsa esmola. Critica o fato do dinheiro ser distribuído desta maneira. Mas preciso lembrar que foi esse dinheiro injetado nas camadas mais pobres da população que aqueceu a economia, aumentando o consumo interno e prejudicando o Brasil a sobreviver à última crise financeira com pouco estrago? Olha o resultado da última crise, refletindo agora, na Europa, que estão prestes a abandonar o Euro e dar fim numa das maiores evoluções da economia mundial recente. Além de ajudar algumas famílias a ter comida à mesa, famílias que com certeza comiam menos que alguns yorkshires por aí.
Só para trazer uma noção bem superficial do que pode vir a acontecer, isso sem embrenhar em economia porque eu não saberia dissertar a respeito com destreza.

Mas, como disse Mahatma Gandhi: "A grandeza de uma nação pode ser vista pelo modo com que seus animais são tratados". Acho que é bem conveniente dizer isso agora. Talvez alguns se achem engajados por estarem preocupados com a morte do cachorrinho lá. A verdade é que não estão. Só demonstraram revolta porque viram a um vídeo chocante; funcionam assim: viram algo que os choca, alguém deu um grito 'bonito', pareceu 'justo' na política do olho por olho, dente por dente e PRONTO! Escândalo armado. E o pior: disseminam o tal vídeo. No meu mundo, violência costuma disseminar mais violência, mas se acham que isso é conscientizar... Sem falar nas postagens no orkut-book que o facebook virou, dizendo para matar a mulher. Ela já está condenada à justiça. Mas se querem ser mais soberanos que a justiça nacional, boa sorte.
E começam a parecer uma grande e boba massa de manobra. Se revoltaram com a conduta da mulher? O mínimo que deviam fazer era manifestar a própria opinião. Transmitir aos outros suas verdades e seu ponto de vista, não uma corrente que para mim não tem sentido algum.

Mas já é um bom começo, ver que as pessoas podem se manifestar para alguma coisa, em grupo. É o início de um movimento social. Mas ainda falta abrir os olhos.

O que esse país precisa, esse mundo, são cidadãos conscientes, por si sós. Assim que nós nos tornemos cidadãos de fato, os crimes serão sensivelmente reduzidos e nossos representantes serão idôneos. Utopia onde problemas tendem a zero.

E como começar esse processo de "cidadanização"? Devem, as pessoas que vêem mais longe, mostrar aos outros o caminho. Agir não como um farol que aponta apenas um rumo, mas sim como uma lâmpada, posta no teto, que ilumina em todas as direções.

E para agradar à galera católica, evangélica, ou de qualquer religião que use a bíblia (peço desculpas a meus amigos Mórmons, Budistas, Hindus, Islâmicos, Judeus - já que o texto que extrairei é do novo testamento): Peguem aí e abram em Marcos, cap. 11: é a passagem onde o Brother vai seeeeco numa figueira cheia de folhas, toda frondosa e quando vai caçar um figo, para comer, vê que só há folhas. Então o Brother, decerto irritado, diz que ninguém mais comerá figo daquela figueira, e ela seca. Quanto olho gordo e quanta zica! Mas, peço perdão aos ateus pela pregação, o importante é a lógica por trás disso: para quem não sabe, uma figueira quando dá muita folha e não dá fruto, está prestes a morrer.

Não to aqui para ser essa figueira, com o perdão da metáfora. Não quero só falar bonito.

Proponho que, se alguém concorda ou discorda de mim, demonstre sua opinião. Pode ser por aqui, pode ser pelo meu facebook ( http://www.facebook.com/Voudzz ), ou pelo meu msn (voodoo_magus@hotmail.com) e exponha sua opinião.
Quero que as pessoas que iluminem apareçam por aqui, quero propor um encontro 'filosófico', regado à diversão, para que possamos nos confrontar ou nos apoiar, para que possamos deixar de ser cúmplices de tanta violência com pessoas. E animais. E a natureza. E Yorkshires.